Já faz alguns anos que a Black Friday entrou no calendário dos lojistas e consumidores brasileiros. Segundo dados da Ebit|Nielsen, o varejo brasileiro online faturou R$ 3,2 bilhões na Black Friday de 2019, e as expectativas para 2020, mesmo com o ano marcado pela pandemia do novo coronavírus, é de que as pessoas aproveitem os descontos agressivos tradicionais da data.
Um levantamento realizado pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), prevê que o faturamento das vendas na Black Friday em 2020 supere os resultados do ano passado, quando foi batido o recorde de vendas online, e essa projeção se deve ao novo hábito de compra por meio de ferramentas digitais que foi construído nos últimos meses.
“Essa já era a realidade de muitos tipos de negócio, que mantinham sua estrutura totalmente online ou parte do negócio atendendo à comunidade virtual, mesmo antes que a maioria dos estados brasileiros começasse a seguir a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) de distanciamento social para evitar a proliferação do vírus e evitar pressão no sistema de saúde nacional”, relembra Jéssica Machado Bortolato, Head de Marketing e Vendas da Juno, fintech especializada na desburocratização de serviços financeiros.
Por conta dessa digitalização forçada do consumo, as compras em ambiente online ganharam muita força, e isso também inclui toda a jornada de compra do consumidor.
“A busca por informações, recomendações, aquisição do produto é feita toda no ambiente virtual. Isso faz com que a experiência do consumidor ganhe outro status, ele precisa ficar satisfeito não só com a compra em si, mas com toda a jornada desse produto até a sua residência, onde ele avalia o atendimento pré e pós-compra, o preço e o prazo de entrega”, explica José Antunes, Coordenador de Inside Sales da Juno.
O grande desafio dessa Black Friday é o mesmo que o lojista está experimentando nos últimos meses: como vender, se reinventar e manter-se no mercado na crise em decorrência da pandemia. Para Jéssica Machado Bortolato, além dos produtos ou serviços que a sua empresa oferece, é importante também rever o plano de vendas e os seus canais de comunicação, pois principalmente em um cenário como agora, vai ser essencial se comunicar com o seu público-alvo de forma assertiva, mesmo à distância.
“Não importa o tamanho da sua empresa ou a área em que atua, a inovação precisa ser uma constante. Isso não significa necessariamente reinventar o seu negócio, e sim pensar em novas formas de lidar com os desafios que surgirem. Nesse sentido, os meios de pagamento digitais ganham mais espaço e o seu negócio precisa se adaptar, pois os clientes não vão mais poder efetuar compras fisicamente no seu negócio,” conta a especialista.
Para completar, José Antunes comenta que é importante que as empresas tenham um gateway de pagamento robusto para comportar as vendas de datas importantes para o comércio, como a Black Friday, o Natal e a volta às aulas, pois assim, ele é responsável por toda a movimentação de pagamentos de seu negócio.
“Com a Juno, você conta com uma gestão automática de clientes e cobranças, por exemplo. Dessa forma você tem todos os dados financeiros da sua empresa em uma só plataforma e pode acompanhar, de maneira descomplicada, como anda a saúde financeira da sua empresa”, completa Antunes.