Com a escassez de recursos para investimentos e a necessidade de novas soluções em uma companhia, é comum que o capital para melhorias não pode atender todos os setores, fazendo com que alguma área da empresa seja privilegiada em relação as demais. Então, como distribuir os recursos adequadamente às melhores escolhas?
Esta questão é complexa e desafiadora, entretanto, há alguns indicadores que podem facilitar a tomada de decisão. O primeiro passo é garantir a estabilidade da instituição perante sua operação, ou seja, assegurar os custos fixos, como os ligados a manutenção e ao funcionamento dos ativos físicos. Assim, buscar quais são os investimentos que podem ser postergados, ou seja, aqueles que não vão gerar prejuízos fiscais, regulatórios ou operacionais caso não realizados. Feito isso, é possível apontar uma espécie de avaliação para determinar a área que receberá o maior investimento, pontuando os benefícios e malefícios ligados às consequências da presença ou ausência do capital, levando a empresa priorizar os seus projetos. Seguem exemplos de fatores que devem ser analisados:
A partir do investimento X, calcula-se:
Neste viés, obtém-se um caminho objetivo para um resultado e sua conclusão, contudo, nem todos os parâmetros serão mensurados de maneira financeira, tal como um risco reputacional. Para isso, é necessária uma análise empírica que considere o equilíbrio entre todos os fatores influentes, tangíveis ou intangíveis, de modo a prezar pela conexão entre desempenho, custos e riscos.
Como considerar ameaças intangíveis? estimar resultados a longo prazo? Esses desafios não são comumente avaliados no momento de uma decisão, mas podem ocasionar malefícios no desempenho de uma organização, assumindo a importância do sucesso com relação à decisão de aplicação de um investimento como o caminho para manter a competitividade e solidez da companhia.
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